ABRH-RJ*
A área de Recursos Humanos é provavelmente uma das mais afetadas pelos tempos em que estamos vivendo. Na verdade, a área convivia com grandes desafios, como o avanço acelerado da tecnologia, a inteligência artificial, o conflito de gerações, o aumento da incerteza, a necessidade constante de reaprender, dentre tantos outros. A tudo isso e, numa escala sem comparações, se somaram os obstáculos causados pela pandemia. Seguiram a máxima do poeta que construiu um castelo com as pedras encontradas pelo caminho.
Foram muitas as ações inovadoras e emoções foi certamente um dos fatores mais difíceis de gerenciar, não só em face da turbulência na vida de cada um de nós, mas também pela indefinição total do que viria.
Sobre isso, mudanças vão inevitavelmente acontecer nos temas ligados à saúde, diversidade, tecnologia, diferenças, inclusão e as próximas narrativas. Essas virão não só nas organizações, mas igualmente terão reflexos na esfera cultural. Ao lado das artes plásticas, do teatro, da literatura e da música, o cinema certamente continuará trazendo novos filmes sobre o mundo do trabalho e inovando nas premiações;
Como vimos no Oscar deste ano, que conduziu seu olhar para a diversidade: de gênero, longevidade, etnia e racial premiando filmes como “Nomadland”, de Chloé Zhao; “A Voz Suprema do Blues”, de George C. Wolfe; “Soul”, de Pete Docter e Kemp Powers; e “Judas e o Messias Negro”, de Shaka King;
Também em “Pacarrete”, de Allan Deberton, que não concorreu ao Oscar, mas é o filme brasileiro mais premiado do ano e que será tema do debate na ABRH-RJ em edição do Cine Fórum/RH na Prática, dia 1 de junho, com o diretor e a protagonista, ganhadora do Urso em Berlim, Marcélia Cartaxo (pelo filme A Hora da Estrela).
Este texto é dedicado a você, Profissional de Recursos Humanos, com as justas homenagens da ABRH-RJ na celebração de sua data no próximo dia 03 de junho, neste conturbado período. Sua pronta resposta a tantos desafios comprovou mais vez que nessa área multifacetada, diversificada, multidisciplinar e, acima de tudo, sujeita à tanta imprevisibilidade, não há como exercer apenas um papel.
Além de múltiplos, e por lidarem diretamente com pessoas em seus vários aspectos e dimensões, esses papéis terão importância crescente para unir e restaurar conexões em um cenário em que a humanização assumirá cada dia mais espaço nas organizações e no qual o protagonismo dos profissionais de Recursos Humanos continuará sendo fundamental.
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